Postar o primeiro capitulo da minha fanfic,chamada Darkness,ela fala sobre uma garotinha de 14/15 anos que tem problemas com sua mãe,assim tornando-a um pouco diferente das garotas normais.
Então,vamos ao primeiro e ilustre capitulo,boa leitura.
"Queimando!É
assim que me sinto quando tenho alguma briga com meus familiares.
Nossa
convivência já não é das melhores,imagina quando estamos discutindo.
-Não
quero saber era obrigação sua ter ido falar com o seu psicólogo hoje!-(dizia
minha mãe,uma senhora de baixa estatura,cabelos pretos,olhos
azuis...magricela,e com o olhar frio e indiferente sempre)
-E era
SUA obrigação de mãe ter ido junto!-(Eu respondia ao mesmo nível,nessas alturas
eu já estava prestes a chorar)
-Angelique,você
só pensa em si mesma,quando é para os outros você não move um dedo,és uma
mentirosa,interesseira!-(As palavras dela ecoavam na minha cabeça fazendo-a
doer,as lágrimas escorriam involuntariamente.Eu tentava falar mas ela não
deixava.)-Você é um fardo,que eu tenho que carregar todos os dias a quatorze
anos,você sabe para que eu trabalho¿ Para dar essa vidinha que você tem,mas e
você o que faz por mim¿
-Mãe,deixa
eu falar!-(Eu tentava fazer com que aquela conversa virasse um diálogo,e
deixasse de ser um monólogo em que eu era a condenada...desde quando eu ir no
psicólogo era para os outros¿Ela acha que eu tentaria mata-la¿)
-Cala a
boca e me escuta!-(gritava ela apontando o dedo indicador em minha direção)-Eu
faço das tripas o coração e você não faz NADA!
-Porque
não da minha tutela para a minha avó¿-(perguntei já não agüentando mais ter que
ouvir tais coisas sem poder ao menos explicar porque não fui.)-Me desculpa si
lhe faço trabalhar!Sei que por você viveria de sustento com o dinheiro do
Richard!(Meu padrasto mesquinho)-Mas eu não suporto nem a ideia de ser
sustentada por ti,quanto mais por aquele cara.Você não tem o direito de me
xingar,sem nem mesmo deixar eu explicar porque não fui ao psicólogo!-(eu
tentava pela ultima vez dar as explicações)
-Não
quero saber!Sabe porque não dou sua tutela para sua avó¿ Porque sei que você
vai ser feliz lá,você vai morar comigo e com o Richard,e eu tenho todo o
direito de te xingar,eu sou tua mãe,eu mando e você obedece!-(Dizia ela
sorrindo debochadamente,aquele sorriso me cortava o coração,me dava ódio e ao
mesmo tempo me deixava triste,eu desviei o olhar por alguns instantes,mas em
seguida fiz o favor de olhar bem nos olhos dela)
-Exatamente,você
é minha mãe,não minha dona!-(Respondi enquanto chorava)-E eu prefiro morar em
baixo da ponte,do que contigo e com o Richard!
Eu não
falei mais nada,apenas subi as escadas e entrei no meu quarto.
Que
ódio e que dor,ela não me deu uma chance para explicar,e o que é pior,ela não
quer ver a própria filha feliz.
Eu
entrei em meu quarto,a escuridão predominava ali,não gosto de claridade então
mantinha as janelas fechadas,me sentei na cama pensando em tudo que minha mãe
disse e acabei voltando a chorar,lembrei do pequeno canivete que havia na
gaveta da penteadeira e fiquei observando a mesma,lembrando-me do ocorrido de
um ano atrás.
Eu
estava no banheiro de casa,para varias mais uma das dolorosas discussões com a
minha mãe,aquelas discussões andavam freqüentes,eu estava entrando em depressão
e ficando desesperada para que isso parasse...para que a dor que eu sentia de
ouvir as palavras de minha mãe parasse...aquele dia foi a primeira vez que me
machuquei,apenas para amenizar uma dor que até hoje eu sinto,a dor de ser um
fardo para alguém que você ama,ah...como eu queria poder odiar ela...ia ser
menos doloroso.
13 para
14 anos e com pensamentos assassinos,querendo cometer suicídio a todo
custo,fingindo que estava bem,enquanto que em minha mente pensava aonde seria o
próximo corte,”na perna tavez,mas tem que doer e sair muito sangue!”-Eu ria
comigo mesma-.
A
ultima vez que eu discutimos naquela época foi por causa do imprestável do
Richard,eu com problemas nervosos,fui
até o banheiro e sem pensar me cortei inúmeras vezes,o chão estava sujo
de sangue,minhas roupas,mãos também,o canivete então nem si fala,me olhei no
espelho do banheiro,um sorriso fracassado em meio a lágrimas de dor aparecia em
meu rosto,passei a mão esquerda na minha face e ao ver o sangue que começava a
sujar minha bochecha,me deu uma vontade louca de continuar,eu até desenhei em
mim mesma com o canivete,me segurava para não gritar,o sangue vermelho vivo me
fazia sorrir,a dor me fazia chorar,mas essa dor passava e não era grande coisa
perto de ser considerada um lixo para sua própria mãe!
Vinte
minutos depois ouço batidas na porta,me fazendo voltar a lucidez,teimei em não
abrir a porta enquanto limpava tudo e colocava o casaco,mas Richard arrombou a
mesma.
Velhos
tempos!
Me
levantei e fui até a gaveta da penteadeira pegando o bendito canivete,coloquei
a lâmina dele sobre minha pele e perfurei com tudo meu braço direito,a dor
inundou meu corpo e o sangue começou a escorrer alegremente.Perfeito!
Tirei o
canivete da minha pele e fui até meu armário,continuei observando o corte,como
uma criança observa um brinquedo novo,mas logo peguei uma caixinha de primeiros
socorros e fiz um curativo para estancar o sangue.
Bom...preciso
dar um jeito de explicar a minha mãe porque não fui ao psicólogo...preciso
achar uma forma de dizer algo tão cruel...mesmo que ela ache que fui eu...não
foi eu...eu apenas estava na casa da Lindsay na hora errada...
Lembrei
do que havia visto naquela tarde...as paredes sujas de sangue,os móveis...o
corpo totalmente dilacerado...uma cena infernal...mas que não me assustou
realmente.
Como
direi para psicóloga...o que aconteceu durante essa semana¿
Como
direi a minha mãe que a minha amiga morreu dilacerada e eu vi a cabeça dela na
sala e as pernas na cozinha¿
Sem
comentários...-Eu começava a rir olhando para o teto de meu quarto-Mais uma que
se foi...!
A melhor parte é quando ela começa a se cortar Ò_o
ResponderExcluirÉ cabuloso *-*
AHAUHAUAHU, invasão da Ironic here. -qq
ResponderExcluirAdorei a história, mas PORQUE A SENHORITA NÃO ME BOTOU NA HISTÓRIA, EIN? U____U
ô bicha doida, deixa de masoquismo tbm Kanade, cês duas juntas são um perigo à sociedade. e_e q